segunda-feira, 9 de julho de 2007


RECICLAGEM DO PLÁSTICO





Segundo o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), entidade sem fins
lucrativos de incentivo ao reaproveitamento de materiais, Se você pensa em abrir um negócio
no setor, talvez o mais indicado seja concentrar-se na reciclagem de plástico. Embora
represente uma fatia de apenas 8% do total de recursos movimentados com reciclagem em
2002, ou seja, cerca de 300 milhões de reais, o seu potencial de crescimento é significativo.
De acordo com o diretor do Cempre, André Vilhena, hoje se recicla apenas 17% do plástico
consumido no país. Até o final do ano, devem ser 20%. Além disso, as máquinas usadas na
reciclagem do plástico, em geral, são mais baratas do que as utilizadas na reciclagem de
outros materiais.
O aumento do consumo de plástico nos últimos anos é mais um indicador positivo.
Atualmente, o consumo per capita de plástico está em 22,5 quilos por ano. Há dez anos era
de apenas 11,9 quilos, segundo a Plastivida, uma comissão da Associação Brasileira da
Indústria Química formada por empresas comprometidas com a relação entre os plásticos
manufaturados e o meio ambiente.
Apesar de o plástico mais conhecido ser o PET, sigla de polietileno tereftalato, usado na
fabricação de garrafas de refrigerante, isso não quer dizer que esse seja o mercado mais
promissor. Froes diz que a concorrência já é muito grande na reciclagem do PET.
Muitas vezes, outros plásticos recicláveis são até mais rentáveis que o famoso PET. Também
podem ser reciclados - não se assuste com os nomes - o polietileno de alta densidade
(PEAD), usado em embalagens de alimentos e produtos de limpeza, o de baixa densidade
(PEBD), em brinquedos e sacos de lixo, o polipropileno (PP), em recipientes de cosméticos, o
poliestireno (PS), em peças para automóveis e utensílios domésticos, e o policloreto de vinila
(PVC), em encanamentos.
Praticamente não existem grandes empresas envolvidas na reciclagem de polietilenos e
do polipropileno, o que facilita a disputa pelo mercado. Outra vantagem de reciclar estes tipos
de plásticos está no preço. Segundo Froes, compra-se hoje o polietileno por 50 centavos o
quilo e vende-se o material já reciclado, granulado, por até 2,20 reais o quilo. O PET, ao
contrário, é mais caro para comprar (65 centavos o quilo) e mais barato para vender (1,70
reais). 'Para ganhar dinheiro com PET é preciso ter um giro muito alto, e nem sempre as
pequenas recicladoras conseguem isso', afirma Froes.
A indústria da reciclagem do plástico no Brasil tem crescido bastante em função do
reaproveitamento do PET, que é usado no segmento de monofilamentos, em artigos como
vassouras e na indústria têxtil. Conforme Ana Flores, a reciclagem gera 250 mil empregos no
País, dos quais 70% são informais. Porém, a maior parte do potencial de mercado ainda está
sendo desperdiçado, avalia. "Cerca de 15% do total de plástico que é industrializado no País é
reciclado. Em dez anos poderíamos chegar a 60%, como nos Estados Unidos, desde que
fosse implementado um conjunto de medidas incentivando essa prática", assegura.
Os principais entraves são o aspecto cultural, a tributação incidente na reciclagem do
plástico, a falta de linhas de financiamento e a ausência de uma legislação ambiental mais
rigorosa.
O volume mínimo para que a atividade seja economicamente viável, atendendo a todas as
exigências legais, é de 100 toneladas mês", diz Ronaldo Cerri, sócio da Moinhos Rone, de
São Paulo, que fabrica equipamentos utilizados na moagem do plástico, uma das primeiras
etapas da reciclagem. Além disso, explica, a coleta do plástico é mais complicada porque, ao
contrário das latas de alumínio - que podem ser amassadas, o volume físico é maior. "Hoje
entre 70% e 80% dos moinhos que vendemos são para reciclagem de resíduos industriais",
informa. (Elmar Meurer, de Joinville).

terça-feira, 8 de maio de 2007


Palestra de Automação

Evento Norma IEC 61131-3
A Isa Distrito 4 promoverá o curso da Norma IEC 61131-3 para Programação de Controladores. O evento acontece nos dias 14 e 15 de maio de 2007 no Hotel Century Paulista, localizado na rua Teixeira da Silva, 646 - Bairro Paraíso - São Paulo - SP. O curso será ministrado pelo Eng. Marcos de Oliveira Fonseca, Diretor da Divisão de Tecnologia da Automação Industrial da ATAN. O curso tem por objetivo proporcionar aos participantes o conhecimento dos conceitos apresentados pela norma para programação de controladores que esta transformando o mercado de automação. O conhecimento sobre as características da norma e dos benefícios proporcionados pela adoção da mesma é imprescindível para garantir o atendimento às exigências técnicas e redução de custo de desenvolvimento e manutenção dos sistemas de automação. Isto só poderá ser atingido através do correto entendimento e utilização da norma. O público alvo do evento são: engenheiros, técnicos e profissionais atuantes ou interessados nas áreas de especificação, projeto, operação e manutenção de sistemas de automação industrial. Para maiores informações a respeito da programação do curso clique aqui. Também esta disponível na Internet o site da Norma IEC 61131-3 onde é possível trocar experiências e informações entre os usuários de controladores. Acesse: http://www.iec61131.com.br/